Conflitos entre mim e eu

Confusões sustentadas em clarezas,

É a grande resposta que só gera perguntas,

Eu andava falando sozinho,

Quando eu recordou-me de minhas fraquezas.

Porque aquele riso vive chorando?

Ou porque aquela calmaria esta sempre enraivada?

Queria mesmo compreender,

Queria mesmo lhe entender.

As cordas soltas me enrolaram em seus nós,

E não enxergo mais de tanto ver,

Ouço palavras mudas,

Onde afligem minha alma.

E eu voltou a gritar,

Até quando você acertará neste erro?!

O que é então tão aguardado?

Qual nada se tornou tudo sendo nada?

Vamos, não tente me enganar,

O que espera ganhar pobre mofino?

Sabes da proporção,

Afinal de contas, você eu está sendo muito eu.

Largue essas frustrações para traz,

Dê uma chance à vida,

Estes versos são agora simples,

Pois não se precisa de muito para viver feliz.

... 26/09/2013 as 20h53min