Meus Nós...

Meus Nós...

Às vezes é tudo escuro

Outras, nem tanto...

Às vezes o sorriso vem solto

Noutras um pranto...

Às vezes a lágrima desce quente

Involuntária...

Feito gotas de chuva morna

Ou em cachoeira...

Não sei explicá-la...

O que fazer dos meus nós?

Como transformá-los em sóis

E brilho de estrelas?

Leio: “Raio de Sol”

O poema desce ao meu peito

Não grito. Mas é forte.

Não tem jeito...

Nesse mundo de humanas

Necessidades

Estamos tão sós!

Caminho com as palavras

Que traçam o meu rumo

Caminho com o carinho

Recebido de graça

Dôo o meu eu

Antes que caia a chuva forte

E interrompa a estrada!

Sonho feito menina

A mesma flor pura

Que nasceu no agreste

Flor quase despedaçada

Flor silvestre

Enfeitando os caminhos

Áridos da vida...

Dos espinhos retirei o mel

Pra adoçar a boca de quem amo

Na noite densa

Eu faço planos

De sobreviver à sorte,

Vencer a lida,

Driblar a morte

Que brinca

De ser vida!

www.joselmavasconcelos.blogspot.com

Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 20/05/2007
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