EUTANÁSIA DO AMOR
Os olhos perdidos
Na agonia do leito
Corações partidos
Em pasmos de dor
Testemunhei sangrias
Nas dores do meu amor
Morrendo minhas alegrias
Uma doença insana
Desfez a felicidade
Em decisão profana
Nunca esqueço tal retrato
Tirar a vida do meu amor
Contra tudo de sagrado
Não suportando tanta dor
Meu amor, à beira da terra e do céu
Com lágrimas a me implorar
Decidi, com mãos trêmulas no papel
Contra a dor, a eutanásia eu assinar
Com um último beijo no leito
O gosto amargo da despedida
Tal punhal gravado no peito:
O mesmo amor que me uniu à vida
Em casamento
Entreguei frio nos braços da morte
Pra meu tormento
(Senti arrepios ao escrever este poema)
Os olhos perdidos
Na agonia do leito
Corações partidos
Em pasmos de dor
Testemunhei sangrias
Nas dores do meu amor
Morrendo minhas alegrias
Uma doença insana
Desfez a felicidade
Em decisão profana
Nunca esqueço tal retrato
Tirar a vida do meu amor
Contra tudo de sagrado
Não suportando tanta dor
Meu amor, à beira da terra e do céu
Com lágrimas a me implorar
Decidi, com mãos trêmulas no papel
Contra a dor, a eutanásia eu assinar
Com um último beijo no leito
O gosto amargo da despedida
Tal punhal gravado no peito:
O mesmo amor que me uniu à vida
Em casamento
Entreguei frio nos braços da morte
Pra meu tormento
(Senti arrepios ao escrever este poema)