Sou nada, sou tudo.

Sou um milhão de pessoas.

Hoje sou determinada,

amanhã desacreditada,

depois só vivente.

Ora nada, ora tudo.

Sou você, ele, sou todos.

Sou sem graça,

palhaça,

sou nada.

Sou tantos que não quero ser;

sinto tanto e nada sou.

Sou um milhão de pessoas,

quando na verdade queria ser apenas eu,

ser realmente quem sou.