O POETA CRIANÇA

Não sou poeta.
Sou a eterna criança.
Que gosta da escrita.
Com o ser se fita
da imaginação necessita.
Não sou profeta.
Sou aquele que gosta de arte.
Mesmo sem saber se parte.
Coisas indiscretas
são as ferramentas
daquele que não se diz poeta.

Sou o que sou.
Escrevo porque sou.
Sou um amante.
Sou um viajante.
Sou um observador
aquele que absorve a dor.
Dela não se tira o labor.
Apenas o resplendor.
Sei não quando serei poeta.
Não sei quando serei profeta.
Uma coisa somente eu sei.
Que um dia me dei.
Valmir Silva
Enviado por Valmir Silva em 03/12/2014
Código do texto: T5057117
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