SONHOS AO MAR


Debruçada em sua janela
Ela contemplava a vista
Seus pensamentos eram semelhantes
Aos barcos que nunca paravam de ir e vir
Ambos viviam a fluir.

Espichava os olhos para fora da janela
E enxergava todos os seus sonhos
Eles eram tantos,
Por isso, fugiam pelo vão
Daquela janela.
 
Sua alma andarilha
Volitava sobre a realidade
E adentrava o mundo invisível
Para alguns, isso era impossível
Porém, não para ela.

Do peitoril daquela janela
Distribuía sonhos ao vento
Ao mar, ao firmamento
Todos nascidos do seu sentimento.




(Imagem: Lenapena- Praia de Tabatinga)
Lenapena
Enviado por Lenapena em 08/01/2015
Reeditado em 10/01/2015
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