Veias rasgadas pela rotina
A incessante vontade do ser, de ser, em ser, quem me ensina a ser eu.
Na mais completa concepção do ser,
Na mais prepotente humildade da confiança em querer,
Ser eu.
E assim sigo sendo a mim mesmo, sendo enquanto pessoa, buscando ser
eu.
Onde a paciência se encontra o silêncio ecoa, de forma inspiradora e o abjeto que agora não mais ojeriza pode tornar-se um bálsamo.
E dentre a sofisma em sua forma e prisma
E a instrução que não a se percebe em mão
Estamos a nos deleitar...
E todo um poder ora aético a pensar
Por mais rebuscado que venha a ser o vocabulário
Não preencherá o vazio da dúvida
Conseguinte não justificará...
No entanto, não atrapalhará para que as vidas sejam seguidas.
(aspereza alheia, diálogos abstratos, inteligência genérica, uma oratória da economia em prol do conhecimento).
Em um saber paliativo.
Um bem em comum de uma individualidade coletiva.
As necessidades afloram, porém estas, só são funcionais com interesse.
Será isto a subliminar natureza das coisas nos condicionando a aceitar o que nos foi convencionado, nos fazendo abrir mão por exigir demais, nossas vontades, necessidades, vaidades, situações que nos colocam diante de um posicionamento direto e assim, obstante... As influências que temos;
É inegável a existência disto, contudo, é valido aqui onde estamos.
Será que não percebemos quão perdidos estamos (se estamos)
Ou estamos num jogo do qual não saibamos jogar.
De qualquer forma me entristece ao ver egos a venda,
Mas, me sinto confortável por não ser eu, não obstante penso:
Até quando?
- Espero a chave, a chave de um lugar onde possa descansar e não será,
Neste lugar.
E se assim for e que assim seja, espero a chave, espero a hipotética chave entregue talvez através das sensações premonitórias do maior arquiteto do universo.
- Espero não atrasar as prestações -
Lucas Mirati // L.C.