É este o destino.
Minha deusa sabida,
minha mãe, minha filha,
minha flor preferida,
saiba dela e odeia rimar, gosta mesmo do vento, não o espera o tempo, agonia e lamento, tudo mais que umas horas, não é ontem é agora, não gosta de passar.
Estou acostumado
é nesse teu balanço
e nas suas cinturas
eu poderia viver
Vive em mim e passeia,
não demora, não freia,
seja mesmo esta linha,
costura teu amor no amor, fica nas minhas costas, nunca me dê as costas, perpetua a volta, aquela que tu vive a dar.
Estou acostumado
é nesse teu balanço
e nas suas cinturas
eu podia morar,
me chateia e me beija,
e me esquece e me lembra, teu homem juro quero ser e lhe proporcionar.
Mulher.
E na frente do espelho
eu grito sem vergonhas,
me assumo já nua,
exagero e choro no nada que sou,
e me digo a revolta,
mendigo essa volta,
o bom deste passado, os passado cadê?
Onde eu era criança
e não volto mais nunca,
nunca mais esse ontem, num minuto como vou voltar?
Ah nega, deixe disso,
não é isso nem aquilo,
tu vive no vacilo,
brigando com o destino,
e quer ele que eu sei.