Relatos de uma dúvida

A mesma vírgula que separa os momentos

É aquela que precede o fim, aparado pelo ponto final.

Incertezas que punem o coração fragilizado pela dor

Que deturpam os pensamentos impregnados no passado.

A volta dos ponteiros do relógio que fecham um ciclo

E inicia um novo, com um mesmo sentido.

A mesma velocidade, a mesma proporção, a mesma razão

Ponto de vista do mundo de quem precisa se esconder.

Abrir os olhos ao amanhecer, é enxergar novas rotas

Sem planos que indiquem limites ou distâncias.

É pisar sobre as folhas do outono para recordar a vinda do inverno

Saber que a lua sairá para a chegada do sol ao amanhecer.

Ter a certeza que a correnteza passará todos os dias

Carregando as velhas sementes para um novo começo

Misturando o ontem, o hoje e o amanha em diversos planos

Sem mudar a essência da natureza, fruto do poder divino

Enquanto houverem caminhos para serem trilhados, existirão novidades

A coragem para enfrentar terras inóspitas é uma opção invejada

O sucesso é glorioso, quando alcançamos o fim almejado;

Mas, o trajeto deixa marcas e cada passo é uma vitória.

Desistir é uma opção, para quem fecha os olhos temendo o improvável.

A vida cria opções, os sonhos despertam a vontade, mas a decisão é única

Decidir entre viver e esconder, é lutar contra a indecisão de forma viril

Apenas uma resposta nos encaminhará, então: qual será?

Igor Magalhães
Enviado por Igor Magalhães em 26/06/2015
Reeditado em 26/06/2015
Código do texto: T5290675
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