SOU O QUE SOU
Eu procurei fazer tudo certo
Mas, o certo é apenas, um ponto de vista,
Deleitei-me em minhas doces aventuras
Qual homem não deseja feliz casualidade,
Contorci-me nos revés que sofri
Inebriei-me na luxúria, pecado vil,
Talvez, por isto, julguem-me
Ser desprezível, ranço da humanidade,
É tao bom julgar o que nos atrai!
Que nos cativa e nos amedronta!
Não posso dizer que fui recatado
Tampouco, tresloucado, transviado,
Segui a corrente do prazer, da volúpia
E qual homem é livre da mesma?
Há os que tiveram sorte em ser "desejados"
E há os que sonharam ser "desejados",
Somos frutos da mesma árvore
Pecaminosa, vil, hipócrita, imperfeita...
ILARIO MOREIRA
15/07/2015