Oh, bela flor!

Oh, bela flor, o sol chegou, mas que calor!

Plantaram-te, avistaram-na, lhe regaram.

Por ti sonharam.

Anoiteceu e você lá, a contemplar, lindas estrelas.

E admirou-se como elas brilham e te iluminam.

Amanheceu e você lá a perfumar e embalar tantos sonhares.

Entardeceu, ele bobinho esqueceu de te regar.

Oh! Que horror que dissabor,

Mas sem problema!

Aprendeste a se inclinar, pôs- se a achar raios solares.

Aproveitastes de cada gotinha até mesmo dos orvalhinhos.

Apreciando o lindo canto da natureza e dos passarinhos.

No captar do contemplar percebeu que és morena

Não foi dilema, compreendeste o evidente surpreendente.

Foi o sol, que alimentava-a, que te queimava te bronzeara.

E aquele que por equívoco esqueceu-se de te regar

Posto a cantar veio a clamar: - Oh bela flor!

Me perdoe, por favor, pois percebi que és inesquecível.

E é impossível esquecê-la.

Amanheceu você cresceu e facilmente entendeu,

Que é se amando, se auto-regando,

Sempre sonhando que vais vivendo.

E assim, mais bela permanecendo, se transbordando.

E exalando o teu perfume com tanto encanto.

Debora Nascimento
Enviado por Debora Nascimento em 15/08/2015
Reeditado em 15/08/2015
Código do texto: T5347440
Classificação de conteúdo: seguro