O QUE NOS ESPERA?

Nada sei do amanhã,

Mesmo das verdades que nascem

A cada manhã

Nem quantas sementes tem a romã

Só o tempo tem as respostas que não tenho

E que se escondem no futuro

A nós humanos, só pertence o presente

Todo resto são conjecturas

Que voam nas alturas

Longe do alcance das mãos!

Todavia

Enquanto o corpo não esfria

No tempo que ainda terei

Cabe-me caminhar

Por estas alamedas vazias

À procura do que não sei!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 18/11/2015
Reeditado em 18/02/2024
Código do texto: T5453140
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