No Meu Tempo
O tempo que corrói o aço
Que é vizinho do espaço,
Que é preenchido no abraço
Do triste palhaço.
Linhas na parede eu faço
Na brincadeira, eu refaço
E na bobeira eu desfaço.
No horizonte entrelaço
A mente desembaraço,
E a saudade que virou estilhaço,
É no tempo que eu satisfaço.