Presa ao pretérito
O futuro é um borrão
Negro, embaçado
Com ele assim eu não consigo,
simplesmente não consigo seguir.
Prazer? Onde mora?
Alegria? Onde está?
Nada mais é o mesmo
E eu me pergunto ao mundo:
Por que tudo que um dia me fez tão feliz
deixou de me satisfazer?
Em que ponto deixei o borrão aparecer?
Anseio para que meu futuro volte
Trazendo consigo meus velhos prazeres
e desejos
Por enquanto, eu não consigo ver nada além do agora
E meu agora está mergulhado em tristeza