A Serenidade

A aterradora verdade diante da face

No mundo que colide no inevitável

As importâncias são frias. O impasse.

Não há realidade dum passar afável.

Falamos em contemplar momento

Balbuciando a novela da impaciência

Somos só espasmódicos pensamentos

Querendo ser teorias de uma ciência.

O mais importante da vida não se diz

É uma constante perspicaz de ensaio

Observe ao redor - o que sempre quis

O universo além do seu próprio raio.

Tanta força bruta, tanta inteligência

Tudo é só a observação irrepreensível

Pois, mesmo na presença ou ausência

O mais valioso mantém-se invisível.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 01/05/2016
Código do texto: T5621873
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