O Teriantropo

Infeliz alma na jaula do ser humano

A natureza dos animais os invade

Estabelecendo a sua feroz lealdade

E este elo propaga amor soberano.

Conseguem ouvir todos seus iguais

Sem ignorar um único pensamento

É um respeito de tempos imemoriais

No império de nobres sentimentos!

Não é confusão com o teratológico

O ser humano abomina a plenitude

São irmandades de afeto magnífico.

Ouse limitá-lo e verás a besta rude

Transformando-se em furor colérico

Lamentação em assistir a vicissitude.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 03/05/2016
Código do texto: T5623547
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