Ode a Alma

Serei agora alma e corpo

trarei nos bolsos a inferioridade humana

que ainda faz parte do meu ser

mas eu ei de crêr

que não passa de coisas mundanas

Talvez o meu belo

que valha pras coisas terrenas

seja o mais puro e honesto

um belo que não paute nas simetrias humanas

mas nos conceitos do Universo

Quero senti-la pura (alma)

em toda sua ternura

te dar

o meu pedaço mais intimo

O Alma !

Do que valhe o perdão

se todo o meu corpo sofre por ti

[em ti]

Se você me alimenta com

o mais saboroso dos pães

Quero sentir

ouvir tua voz

e seguir o caminho que você mandar

ser seu

trabalhar em você meus desejos

ser seu

[incondicional]

Lucas Borges
Enviado por Lucas Borges em 14/07/2007
Código do texto: T564355
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