Bushido
Minha faixa não é preta
Ela tem cores, mas eu a vejo branca
Mas não se engane com tintura
Eu suo, sangro e choro
As cicatrizes que adornam a pele
As feridas que a dor estanca
O sorriso de doce ternura
A paixão pela adrenalina
Prefiro morrer como branca
A fingir ser preta sem luta
A fingir uma glória injusta
E ostentar um castelo de vidro
Não pretendo ser líder de massas
Só dono de mim mesmo
Quero ter mãos calejadas
Ossos quebrados
Vitórias e derrotas
Mas lutas reais
Sem ego
Sem vaidade
Somente suor
E luta de verdade
Ainda que seja um mero aprendiz
Por toda a eternidade