Recôndito
Artimanhas de uma noite deserta
Quão destemor caminha silenciosamente
Olhando ao seu redor não encontra saída
E só afunda mais na madrugada.
No recôndito da sua alma só tem o medo que estraçalha
e pouco a pouco começas a ver, começas a sentir,
Dilacerada por dentro com feridas expostas.
Procuras uma cura que te tire da dor e te conforte a alma,
você não sabe o que fazer; se abandonas tudo
ou te afundas outra vez.