O desconhecido a minha frente

Meu coração palpita como gotas de chuva a pingar sobre o telhado a espera da resposta,

Angustiante espera no tilintar da tarde.

Mas quando ela vem aparece as cores a transpassar o céu,

As nuvens se abrem e o sol aparece sorrateiramente,

trazendo uma espécie de aconchego

Levando as preocupações embora...

A esmo me encontro a vagar no momento, pensando no tempo a esmorecer o fio que liga-me ao agora.

O céu diáfano de repente se transforma

Como tambores ouço ao longe o aviso de guerra

O lugar ermo de explosões completa-se a sinfonia

É preciso mais coragem para vencer a si mesmo do que para vencer os outros.

Um sábio disse-me isso,

E a verdade é que se pensarmos muito nas circunstâncias desse dilema perderemos a batalha contra nós mesmos.

É fato que as regras do jogo são injustas,

Me ponhem contra a parede, oprimindo-me.

Anseio pela vida,

O desconhecido sem fim;

A minha frente continuamente novos abismos a cumprir....

Eu não sou uma pessoa perfeita,

Por hora, acham que sou uma máquina sem problemas.

Escondida por detrás de máscaras, guardando quem realmente sou.

Tentando compreender o outro

Sem nem ao menos permitindo-me voar.

Coração tingido,

Cores se misturando,

Qual irá vencer?

Luz ofuscada pelos holofotes falsos das emboscadas.

Não me deixarei prender.

Como pássaro condor, a procura da liberdade.

Murmúrios ao vento, a vagar sozinha,

O salutar grunhido a fragmentar no cais.

Viajante Das Letras
Enviado por Viajante Das Letras em 25/07/2016
Reeditado em 24/02/2017
Código do texto: T5708667
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