Moldura de chuva

Há tempo que chove

na janela do meu templo...

Golpes fatiam o ar

contemplo

Também histórias

minhas

dos olhos meus

são atiradas no vento

Misturando

choro

ao

choro

límpido do tempo

Não magoadas

[histórias]

saudosas porém

sem quererem ficar

partem também

a se molhar

Além do tamborilar

que a chuva dá

d'alma

um ranger de janela

[soa]

arma asas

para juntar ao vento

seu lamento ...

Pacientes são

as gotas da chuva

sem pressa

lavam o suor

dos sentimentos

em labuta.

*|*Poesia; minha palavra preferida*|*

MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 11/08/2016
Código do texto: T5725677
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