Entre o querer e querer
Sou cúmplice dos meus lamentos.
E não trata se de tristeza,
na verdade,
nem sei como se chama.
Se for culpa, a odeio.
Sei que é culpa, sou eu
É toda vez sem querer
Querendo demais.
Encontro-me num ponto entre o querer e querer,
como se não houvessem em mim mais refúgios.
E não há um sequer.