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Cada gota de chuva que já limpou meu rosto...

Levando lágrima por lágrima

E eu me enjoei da mesma marca

De cigarro que fumo

Clareio as noites com esboços

Para aliviar a alma

E mantenho calada

Com músicas de fundo, tocando repetidamente.

Nos últimos dias minha cabeça permanece dolorida

O cigarro fingi que alivia

Mas me sinto cada vez mais fraco

Confuso sobre alegrias

Confuso sobre os fatos

Minha rotina é desgastante por não ser cansativa

Uma rotina fria

As madrugadas estão cada vez mais longas

E as horas cada vez mais confusas

O tempo passa e para ao mesmo tempo

E eu nem presto mais atenção no que escrevo

Viver para trabalhar e o mesmo para viver

Perdendo o tempo precioso

Que eu poderia te ver

Utiliza-lo para criar meus mais absurdos planos

Os de viajar pelo mundo

Tirar do papel meu futuro

Compartilhar minhas melodias

Os versos que pretendia

Para um dia

Falecer na arvore que plantei

E reguei

Com lagrimas de um passo que deixei

Escondido atrás de um legado que nunca verei seguir

Matheus Augusto Buarque
Enviado por Matheus Augusto Buarque em 07/01/2017
Reeditado em 26/10/2017
Código do texto: T5874860
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