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Cada gota de chuva que já limpou meu rosto...
Levando lágrima por lágrima
E eu me enjoei da mesma marca
De cigarro que fumo
Clareio as noites com esboços
Para aliviar a alma
E mantenho calada
Com músicas de fundo, tocando repetidamente.
Nos últimos dias minha cabeça permanece dolorida
O cigarro fingi que alivia
Mas me sinto cada vez mais fraco
Confuso sobre alegrias
Confuso sobre os fatos
Minha rotina é desgastante por não ser cansativa
Uma rotina fria
As madrugadas estão cada vez mais longas
E as horas cada vez mais confusas
O tempo passa e para ao mesmo tempo
E eu nem presto mais atenção no que escrevo
Viver para trabalhar e o mesmo para viver
Perdendo o tempo precioso
Que eu poderia te ver
Utiliza-lo para criar meus mais absurdos planos
Os de viajar pelo mundo
Tirar do papel meu futuro
Compartilhar minhas melodias
Os versos que pretendia
Para um dia
Falecer na arvore que plantei
E reguei
Com lagrimas de um passo que deixei
Escondido atrás de um legado que nunca verei seguir