Jogo de azar (a vida)
Chega de planos,
De calcular as chances
Tentar dar certo neste jogo
De azar que é a vida,
Somos muitos,
Hipócritas, dementes,
Alcoolotras e drogados,
Reféns dos prazeres
Somos muitos!
Marionetes de algum diabo
Criado por um
Mero homem de terno
vários cegos os acompanham,
Após abrirmos as portas da percepção
Em lisergia, nada é real!
E a realidade tem sido
Tão torta que parece mentira
Insatisfeitos com a vida.
Chega de planos, promessas
dietas, estarei pronto
A qualquer hora para ir embora,
Embora ninguém saiba...
...O quanto fomos capazes amar
E quantos fomos julgados
pelos erros! neste
Jogo de azar que?( é a vida!)
Amores descartaveis,
Coisas sem sentido
As pessoas boas boas
Passam despercebidas em nossas vidas
Não consiguimos enxergar,
usando estes óculos escuros
Escondendo as janelas da alma
Deprimidas por varias sinas
Uma delas, talvez a pior
Carregar o fardo da poesia
Sem nem
saber direito o que
É amar.