Como uma neve

Às vezes não posso me libertar

das prisões que o amor me propõe

Das loucuras que a vida me trás

Do mundo que nunca muda...

As fazes que vejo não são as mesmas

Não são aquelas que vi ontem

Não vejo como antes?

Todos agem como borboletas

Minha mente não mais é a mesma

Cada momento, fora de mim

As nuvens passam, não posso parar

O passado que não passa

Como uma neve, sou movida

pelo vento que me conduz

Macilenta como uma neve, fria;

Mórbida, profundamente vazia.

Paula Filth
Enviado por Paula Filth em 11/08/2007
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