Absurdo





Sem perdão,
Por estas derradeiras noites
Aveludadas, sozinha,
E o rio que corre
Rumo ao nada,
A pele morna
Inconformada,
A boca aveludada
Sem abrigo,
Os olhos semicerrados
Abandonados na
Visão do infinito
Vazio,
A voz que reclama a
Sua ausência
Em tristes fios ...

Em breve, já não estarei mais aqui.

E é tudo tão sem sentido,
Tão estúpido,
Absurdo.
Ana Lã
Enviado por Ana Lã em 17/10/2017
Código do texto: T6145119
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