Elocução

Brisas redondas de paixão

Levadas pelo vento macio e fino

De levante ao monte;

São como folhagens de Outono!

E histórias de pedras lisas,

Esparsas pelo mundo…

Em acervos erguidos

Com o sangue escurecido das lágrimas,

Como símbolos de vitórias,

De ensejos e glórias.

Conquistas prenhes de cal

Refúgios de horizontes e olhares

Nos tantos momentos,

Nos poderes e nos desalentos…

Vida e caminhos!...

Dias e paixão,

Que disfarçados de seiva e carne,

São apenas sobras da eternidade.

Todavia!...Porém...

Com a vida ao largo,

Com a felicidade escondida,

Como um barco à deriva,

Somos vento, somos nada...

Deixaremos apenas,

As ondas do mar...

Deixaremos apenas o céu e a terra

De rumo às causas,

Firmando a nossa história,

Em todos nós...

Teófilo Velho
Enviado por Teófilo Velho em 28/08/2007
Código do texto: T627585
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