Elocução
Brisas redondas de paixão
Levadas pelo vento macio e fino
De levante ao monte;
São como folhagens de Outono!
E histórias de pedras lisas,
Esparsas pelo mundo…
Em acervos erguidos
Com o sangue escurecido das lágrimas,
Como símbolos de vitórias,
De ensejos e glórias.
Conquistas prenhes de cal
Refúgios de horizontes e olhares
Nos tantos momentos,
Nos poderes e nos desalentos…
Vida e caminhos!...
Dias e paixão,
Que disfarçados de seiva e carne,
São apenas sobras da eternidade.
Todavia!...Porém...
Com a vida ao largo,
Com a felicidade escondida,
Como um barco à deriva,
Somos vento, somos nada...
Deixaremos apenas,
As ondas do mar...
Deixaremos apenas o céu e a terra
De rumo às causas,
Firmando a nossa história,
Em todos nós...