Passos lentos
Sigo passos lentos,
Em mundo acelerado!
É cego quem corre,
Não se entrega à poesia,
Escrita nas paisagens,
Em folhas de outono!
Sigo passos lentos,
De instantes faço eternidade,
Vivida dinasticamente,
No dia a dia cheio,
Vida e morte que rondam,
Tantas belezas,
Inúmeros prazeres!
Sigo passos lentos,
Pois...
Não quero deixar,
Dos meus olhos,
Nenhum beija-flor passar!