AGORA...

Sem espanto,

sem espera,

sem desejo...

Não seria esta a paz sonhada?

Diluir-se no vazio,

nada ser?

Mas como sentir o não-sentir?

Melhor seguir a estrada,

sem demora,

que os olhos fundos do tempo

já devoram o tempo dos seus.

A vida é agora:

sem ensaios,

também é agora

o tempo da paz.

Ana Másala
Enviado por Ana Másala em 02/09/2007
Reeditado em 31/05/2009
Código do texto: T635809