AGORA...
Sem espanto,
sem espera,
sem desejo...
Não seria esta a paz sonhada?
Diluir-se no vazio,
nada ser?
Mas como sentir o não-sentir?
Melhor seguir a estrada,
sem demora,
que os olhos fundos do tempo
já devoram o tempo dos seus.
A vida é agora:
sem ensaios,
também é agora
o tempo da paz.