ERRANTE

No horizonte eu vejo o naufrágio de mais um querido sonho

Nada é realmente para sempre, eu suponho

Enquanto em terra eu piso em cinzas

Queimei tudo com paixões intensas

Jazem os planos em ruínas

Os protocolos de uma vida

Não há certezas nem remorsos

Tão pouco lágrimas nos olhos

Errante, não me culpo por errar

O único crime é não tentar

Pois continuo capitão de meu destino

Cantando nas ruas meus hinos

Que seja em bando ou sozinho

Enquanto estiver vivo

Eu sobrevivo

José Rodolfo Klimek Depetris Machado
Enviado por José Rodolfo Klimek Depetris Machado em 27/12/2018
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