Marcas da terrível rosa branca

Ah...Se a rosa branca me pudesse ouvir...

Falaria mil palavras, mas não diria nada...

O que foi feito passou,

Mas por descuido, não se acabou.

Um poço escavado,

Há muito tempo deixado;

Incoberto, abandonado, pela rosa branca que partiu...

Deixou miséria estampada

No rosto desfalcada,

A marca da dor.

Ah...Se a outra rosa me pudesse ouvir,

Senatria e ouviria as mil palavras de sofrimento

Que, há pouco tempo começou a sentir.

São marcas deixadas na terra,

Que o Klimajaro não pode apagar;

Lembranças terríveis

Vindas de um passado que tenta passar...

Uma terra rica de pessoas ensolaradas,

Que fora exploradas...levadas,

E obrigadas a ouvir: você não volta jamais...aqui você fica.

Enfim, são açoes que o mundo finge não conhecer,

Mas a história, não consegue esquecer.

Gabriel França Matarim Pessoa
Enviado por Gabriel França Matarim Pessoa em 24/09/2007
Código do texto: T666340