Nuvens que passam...

Como caindo numa falésia

Me sinto agora tonto e com amnésia

Não lembro como começou

Não lembro como terminou

No final do dia envolvo-me na sombra

Daquele luar que me projecta e assombra

Um eu que desconheço e renego

A minha alma a ti entrego

Esta paixão de história de cinema

Faz-me divagar e escrever um poema

Que reles poema este de uma triste alma

É a amarga doçura da tempestade calma

Sensação de perda, fracasso e derrota

Sem saber pra onde ir nessa trilha remota

Fecho os olhos quentes e adormeço

E sonho por quem eu mereço