Deixa estar...
Além da vidraça das minhas janelas
não há ninguém
nada eu vejo
Não chove
não venta
e nada se move
A palavra nada pergunta
e não assunta o caminho
que persegue-se indefinidamente
Há falta de vida aqui dentro de mim?
Há um tempo que se finda?
São quinze para as nove
e, por sorte, é cedo ainda...