PORTO SEM VELA
Por que vem, se não é para ficar?
Por que tripudiar, quando o que havia está morto?
Há sempre alguém que jamais considera,
e faz sarcasmo do que já era,
e evidencia o enredo torto.
Se houvesse bem mais que essa perda constante,
quando o que era perto ficou tão distante,
o amor não seria tão absorto.
Por que tem, se não sabe cuidar?
Por que especular e causar desconforto?
Dentre as desculpas sempre inventadas,
as emoções foram desprezadas
e o barco perdeu seu porto...