INCÔMODA

INCÔMODA

Sou essa mulher incômoda,

Que fala a verdade mesmo que doa,

Toca na ferida, limpa e medica,

Ergue a cabeça desafiando a maioria

Mulher de muita força e princípios,

Não mede esforços pra ajudar quem precisa,

Mesmo que atraia para si a injustiça,

Continua a navegar mesmo que queimem

seus navios na hipocrisia,

Não sei de que fibras me fizeram

De onde veio a força e a fé inabalável,

Mesmo que me firam, e ferem

Me recomponho e continuo, incansável,

Sou polêmica, cínica e sarcástica,

Minha sinceridade é fantástica!

Posso ser delicada, sensual, submissa,

Encanto de bruxa que às vezes enfeitiça,

Tenho muitos defeitos, sei e reconheço,

Nunca fui santa, também não sou diaba,

Uma mulher igual a tantas,

Movida a esperança, que sonha acordada,

Se "O que era doce se acabou”...

Então acabou, a mulher em mim se levanta,

Refaz a maquiagem, conta o que sobrou,

E recomeça uma nova história

do ponto onde parou.

JUNO
Enviado por JUNO em 03/10/2007
Código do texto: T678494