Um papel, uma poesia, uma confissão

Nessa poesia

Meu refúgio

Posso ser o que me completa

E ainda respirar

O vazio que me resta

Sem sentir a chama

De olhos que queimam

Aqui, enfim, a liberdade

Crescente utopia

Deixa-me espaço

Para sentir o sopro do gozo da vida

Para esconder em escuras cavernas

As lágrimas que me maculavam

Nesta folha virgem

Marco a minha inocência

Ando sobre nuvens de algodão

Retorno aos tempos de criança

Nessa poesia

Confissão de minha alma

Viajo em minhas loucuras

E hesito em retornar á realidade