o corpo está preso
às amarras do tempo
à cadeira ao seu território
do ser indefeso
alvo da solidão a bater às portas
destila o enfadonho
dos momentos aleatórios
quer ter asas para voar feito vento
porque a alma sonha
botar o pé no mundo
alimentar-se de versos
suas muletas para não mutilar o sonho
Soninha Porto Flor
Enviado por Soninha Porto Flor em 06/05/2020
Reeditado em 21/06/2020
Código do texto: T6938881
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