Paranóia

Sua pior versão, é aquela que você para diante do espelho

E encara com firmeza, um olhar seco, as vezes tem medo

Ou simplesmente se acostuma a ver o que te fere

Você mesmo, em sincronia com a sua estupidez...

Passamos nossas vidas ditando regras

Que gritamos na avenida...

‘foram feitas para serem quebradas’

Quando na verdade nossas correntes não conseguimos quebrar.

É fácil ser forte diante de tolos

E ser fraco diante de nossos monstros

Mostrar vitória ao longe, quando nem da guerra fomos

Resgatados com vida, sempre será fácil julgar os erros de outros

Mas nunca admitir...

Que sorrimos na rua, pra agradar plateia...

Que damos conselhos, que talvez, ou nunca servirá para nós.

Saramos feridas alheias

Enquanto deixamos que terceiros meta o dedo nas nossas

Esse mundo, é uma contradição de um universo paranoico.

Cristina Campo Bello
Enviado por Cristina Campo Bello em 13/05/2020
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