O julgamento

Na consistência mais agravante

De minha mente

Onde a ferida está podre

E a filosofia ultrapassada

Dedico-me ao inexistente

Pois das coisas que existem

Perdi a fé

A esperança

De um alguém melhor

Ou um mundo diferente

Além daquilo que conheço

Além das multiplicidades de meus órgãos

Transparece uma doença transgênica

Algo que vem corroer meus ossos

Como praga na colheita

Sobra-me o espírito

Que ainda passará pelos antagônicos vestígios de Deus

Julgado culpado

Acabei!

Como a esperança de todos nós

Nos últimos dias que restaram

De minha consciência absurdamente barata...

gliard tavio
Enviado por gliard tavio em 27/10/2007
Código do texto: T712076
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