Navegar é Preciso

Os fins não justificam os meios.

Fins há tantos e meios às vezes feios

Não valem um instante da vida!

Quando estamos às voltas

Com as verdades ocultas

Quando o que vale mesmo, nada vale,

Quando a regra de viver é a mentira

E se premia a vileza,

Quando a torpeza é caminho preferencial,

Quando, quase tudo, combina com o mal,

Quem anda por outra estrada,

Quem não faz do lobbie a arma ou falcatrua

Até parece andar pela rua errada.

Ilusão de ótica, eu diria!

Miopia, cegueira!

Difícil é viver simplesmente a vida

Porque as vibrações contrárias

Desgastam a boa energia

Iguaria rara...

E parece que se estar a matar

Um leão por dia,

Quando se quer simplesmente

Honestamente sobreviver!

No sentido lactu e strictu:

Status quo est!

Mas já dizia o poeta:

Navegar é preciso!

www.joselmavasconcelos.blogspot.com

Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 02/11/2007
Reeditado em 03/11/2007
Código do texto: T719780