METADE DE ME
Civilizei a lingua,
fiz o que era para fazer.
E a cada pergunta,
sou a resposta de cada verso
sou o céu e ninguém me ver.
Amei a pátria injustamente e cega
como vós não vale a minha vida.
como eu nu dos olhos...
nao pude ver enquanto vida.
Seguei o espelho mais que devia
quando nao morri,
não morrerei não.
quero morrer,
não quero morrer mais.
Saio de meu poema
como nao há noite...
com ira,
saio como se deve ser...
Feito um pedaço de mim,
feito um pedaço de saber, por que?