METADE DE ME

Civilizei a lingua,

fiz o que era para fazer.

E a cada pergunta,

sou a resposta de cada verso

sou o céu e ninguém me ver.

Amei a pátria injustamente e cega

como vós não vale a minha vida.

como eu nu dos olhos...

nao pude ver enquanto vida.

Seguei o espelho mais que devia

quando nao morri,

não morrerei não.

quero morrer,

não quero morrer mais.

Saio de meu poema

como nao há noite...

com ira,

saio como se deve ser...

Feito um pedaço de mim,

feito um pedaço de saber, por que?

SÉRGIO CARVALHO
Enviado por SÉRGIO CARVALHO em 07/12/2007
Código do texto: T767992
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