Soneto VII

A vida inventou o desejo, logo o desejo inventou você.

Eu nem vou me perguntar se é certo te querer.

Enquanto a chuva cai, quero-te.

Quando o sol aparece te desejo.

Em todas as circunstâncias, anseio pelo seu beijo.

A vida inventou a paixão, a paixão me apresentou você.

E não me importa se é mais cedo ou mais tarde, eu só penso em te ver.

A vida inventou o limite, especialmente eu o transformei.

Se é pra te ter por perto, até o oceano atravessarei.

O único limite quiçá, seria o seu “não”, esse sim hei de respeitar.

É dar limite ao coração.

Rafaela Romero
Enviado por Rafaela Romero em 09/01/2023
Reeditado em 10/01/2023
Código do texto: T7690644
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