Disse diária de mim!

Uma dose enorme de medicamentos...

Dores que não cessam!

O medo iminente de reviver todo o inferno...

Um milhão de pensamentos!

Um calmante para viajar até Nárnia.

Por algumas horas, recostada no sofá!

E quando o efeito se vai do corpo,

Fica aquela sensação de solidão sem tamanho...

Já vi amores indo e vindo.

Sonhos se formulando e se desfazendo.

Por medo de dizer.

Por medo de ferir com as verdades!

E a gente engole o choro,

Deixando escorrer as lágrimas, em silêncio, no meio da noite.

Para que ninguém veja que a gente precisa de um colo.

Para não desmontar a carapaça de fortqleza inabalável!

A madrugada talvez sirva para isso:

Companheira nas pequenas doses diárias de veneno ou cura...

Dependendo do dia!...

HELOISA ARMANNI
Enviado por HELOISA ARMANNI em 26/03/2023
Código do texto: T7748978
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