Tempo
Quando partia
Pegava a ampulheta
Girava e contava
Cada grão que descia
O quanto precisava esperar
Havia um problema
Quantos grãos era possível
Esse objeto guardar?
Torturava-me,
Sedento
Sem viver o momento
Buscando o vivido
Divagando no possível
Sem previsão de acabar
Mas chegado o Tempo
O Presente
Meu lamento
Era não ter sentido
Tudo o que o AGORA
Vai me permitir liberar