A PERDA
Ela chega, sem escolher o dia e nem a hora.
Enleva num simples passo
Num ingênuo conjunto de passos.
Em um movimento...
Num batimento compassado,
De um coração que manifesta sua existência
Ela vem rápido ou de mansinho
Arrancando do convívio, levando embora
Não tem preferências
Não prefere os oprimidos aos opressores
Os sábios aos não sabidos.
A morte chega!
Não há os preferidos
Tudo fica inerte!
Tudo se vai...
A alegria, o amor, a esperança...
Restando apenas as lembranças...