A Saga do Coração

O nosso destino está atado à aquilo que amamos

Na presença ou ausência, no infinito, no limite

Do amor à sorte do jogo subordinado

Com êxtases abissais e átrios de segredo

Uns calmamente, outros tropeis de revolta

Por nosso amor seguimos a dor e o riso

De um caminho, e por modo nosso de amar

Ébrios ou isentos, aspergindo um nosso brilho

Atraímos o sonho mais reservado ao círculo do encanto.

Nossa luta não é outra, seres complexos,

Tudo permanece e afaga na velada essência

E somente o coração resta e sua história

E o sentimento transcendental pairando sobre a data

Imutável céu de amor sobre a experiência mundo.

O espírito peregrina ao incerto e em segredo

Oculta que ama o amor, o cálice da majestade,

O exuberante seio da harmonia, o triunfo

Magnificente da paz realizada nos ideais da aurora

Ou da noite, percorrendo perplexos a multiplicidade,

Só o coraçãoo que sabe, só o coracão que é bússola;

Ah! quiméricos becos forjados de momentos

O destino é desposar a pátria da beleza

Amar e morrer no rio da imensidade.