MISTURADA NA ALMA...
E essa dor misturada na alma,
Não é dor, não é nada...
Mas eu apalpo cada milímetro
Dela.
Escorrego em linhas e
E vírgulas enroscadas na
Garganta, feito espinho sem dó.
E essa dor é poema sem nome,
É sobrenome sem pronúncia...
Não é dor, não é nada...
Mas eu mastigo cada fatia,
Dessa “coisa” misturada...
São dores minúsculas, maiúsculas
Quando nomeiam o que eu não
Sei mais dizer...