elegia prosaica ao caldo-de-cana com pão doce

o rio verde

é quase uma alegria

que amolga o instinto

na garganta

e como porto

tange a língua

como as mulheres tangiam

as panelas gerais

da minha infância

pão se queira pão

muito menos por ser pasto

mas por trazer à mão

o gosto transeunte

dos laicos canaviais

da sem razão

e mesmo pasto

seja condição

pra se ter o peito livre

grávido da nação