Madrugada
A madrugada novamente é companheira. Singela presença que grita, e cala, transborda, e esvazia. Me deixa inquieta. Ora quero ouvir sons, ora quero a quietude. O silêncio chega, penetra e faz a alma querer amar. As horas aqui são cumplicidade. Tamanhos segredos revelados. Nos tornamos amigas, mas é certo que é uma estranha companheira porque se pede sossego, pede um abraço.