Eu, mortal, poeta...

Quando o raio matinal

Do sol escondido

Dentre as montanhas

Percorre minha face

Num instante

Aqueço meus sonhos

Vou levado em constantes

Distantes e complexos

Ventos que me cercam

No caminho por inteiro

Sem jeito até fico

Sem saber por onde andar

Martirizado na pedra dura

Da agonia terrena

Que não me deixa em paz

Arco com o futuro

E as pedras das montanhas

Que ficaram em meu passado

É agora o presente herdado

Do meu pobre eu mortal

Samy Carvalho
Enviado por Samy Carvalho em 07/05/2008
Código do texto: T978917
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